sábado, 16 de abril de 2011

Bem Querer

Bem Querer (autor: Julio Lobo)

   Um tapa!
   Na cara!


   Muito ouvi dizer que de todas as ofensas, nada pior do que um tapa na cara.


   Será!?
   De qual tapa na cara falamos?


   O tapa na cara pode vir entre aspas, ser subjetivo. Este tapa na cara normalmente nos é dado pelo vida, é ela tentando nos ensinar e avisar de que o caminho pelo qual decidimos é errado.
   A vida nos dá um tapa na cara por amor!


   E quando o tapa na cara é direto, objetivo!?


   Ele pode vir como uma pluma, suave. Desta forma ele nem sempre vem com amor, mas não deixa de ser ensinamento. Vem leve, como resposta à violenta agressão.
   O silêncio é um tapa na cara!


   Quando esta pesado, nos atinge as maçãs (do rosto) como uma marreta. Tem o poder de nos partir, nos fazer entender o que antes era incompreensível. Este, mais uma vez, tem amor.
   Tem muito amor!!!
   Não importa quem o deu, sempre há amor. Muitas vezes este amor pode se apresentar com mágoa, tristeza, até mesmo raiva... Nem por isso deixa de ser amor.
   No amor há vida, preocupação, o anseio de poder ver o "outro" florescer.


   No amor há o tapa na cara.
   No tapa na cara há o amor.

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