A mão na maçaneta,
Giro-a.
Abrindo a porta,
Percebo um meio.
Seu meio!
Paredes irregulares,
Quase tortas.
Os quadros,
Pendurados, lado a lado.
Não existe lógica,
Misturam-se cores.
Na imensidão de seus sentimentos,
Deparo-me com o caos.
Mas há constância no caos!
Cada nova fração de ti,
Cada pouco que conheço,
Faz-me notar,
Faz-me entender o caos.
Cada fragmento faz parte de seu eu.
Os poucos formam muitos,
E no meio de tudo,
Encontro você.
Residir em telas
ResponderExcluirTeu poema escorre nela como tinta num quadro.
Talvez refletisse mar.
Talvez o sal virasse caus.
Mas fizeste poesia.
Boa tarde.
Abraço.
Fernanda.
Ah, meu querido amigo Julio...
ResponderExcluirO girar da maçaneta, esse abrir de porta, sempre caixa de surpresa para nossa alma!
Toda essa irregularidade que nos mostras, é matéria- prima, certamente, para os versos encantadores que nos ofereces...
Adorei!
Enorme abraço!
Julião atacando de poeta, show hein!
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